Vivemos numa
sociedade demasiado intolerante, que não se adapta à nova realidade, nem quer
saber da felicidade de uma criança. A própria forma como a proposta de
referendo foi enviada para análise pelo PR parece querer aproveitar a maior
polémica associada aos casais do mesmo sexo que é a adopção, com a incluão da
segunda pergunta sobre se se concorda com a adopção por casais do mesmo sexo. Para
não falar na teoria mais assustadora, ou seja, de que o referendo foi feito
para por as pessoas a discutir co-adopção e adopção por casais do mesmo sexo
enquanto o estado do país segue o rumo que conhecemos. Por último temos a
questão da não liberade de voto de cada deputado, mas este ponto já foi bem
analisado pelo artigo de Rui Tavares no público de 20 de Janeiro de 2014.
Na minha opinião
qualquer defensor da impossibilidade da co-adopção e adopção por casais do
mesmo sexo está agarrado ao passado e esquece que o mais importante é as
crianças encontrarem um lar onde sejam amados e felizes, independentemente de
serem adoptados por casais do mesmo sexo ou não. Mas parece-me que a sociedade portuguesa
ainda não tem maturidade suficiente para deixar as pessoas decidirem a sua vida
ou com quem querem viver sem pensar em estereótipos nem que estamos a falar de
minorias. Na situação actual do país, será que não é preferivél deixar estas
pessoas serem felizes? E as pessoas não deviam sentir-se felizes sabendo que as
minorias são aceites na nossa sociedade? Porque a lei do mais forte? Porque não
aceitar a diferença?
Assuno por baixo...
ResponderEliminarJá agora mais textos de autor e menos copy padres (não em relação a este texto em particular, vocês sabem do que falo)
Assino
EliminarPor acaso eu não sei do que está a falar o primeiro anónimo. Se quer reportar algum copy paste agradecíamos para que o mesmo pudesse ser identificado e removido do blog.
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