Esta semana que passou trouxe
mais um episódio na já longa novela política do Ministro dos Negócios
Estrangeiros. Rui Machete é uma das muitas figuras do sistema político que a
nossa democracia faz o favor de alimentar e desenvolver. É uma personalidade
que todas as empresas que pretendem mover influências junto das mais altas esferas
políticas gostariam de contar como administrador não-executivo ou consultor, não
que daí advenha algum contributo produtivo para a mesma, mas apenas porque pode
“abrir” algumas portas.
É nessa ótica que Passos Coelho o
nomeou para Ministro. Machete como senador acalmou as hostes mais conservadoras
do partido, aqueles que justificam as incompetências do governo com a falta de
experiência dos seus elementos, como se da experiência automaticamente viesse competência.
Prova viva do falhanço dessa premissa,
Rui Machete ajoelhou-se aos pés de Angola e arrastou consigo a Republica
Portuguesa. Ao ouvir o pedido de desculpas e o colocar em causa da justiça
portuguesa, ocorre-me apenas qualificar a sua prestação como Ministro
parafraseando o Papa Francisco quando comentou a ultima (mais uma) tragédia de
Lampedusa…
«É uma vergonha!»
Era mesmo ele a falar para a radio? Tou em crer que foi mais uma brincadeia daquele rapaz que imitou o Bruno de Carvalho no elevador...
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