segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A propósito da ideologia do género

A Conferência Episcopal Portuguesa emitiu uma nota bastante explicativa, bem clara e muito oportuna sobre a «ideologia do género», e que recomendo vivamente.
A «ideologia do género», para quem não sabe, é uma corrente, que nos últimos anos tem vindo a ganhar seguidores, que considera que somos homens ou mulheres não na base da dimensão biológica em que nascemos, mas nos tornamos tais de acordo com o processo de socialização (da interiorização dos comportamentos, funções e papéis que a sociedade e cultura nos distribui).
A afirmação e difusão da ideologia do género pode notar-se em vários âmbitos. Um deles é o dos hábitos linguísticos correntes. Vem-se generalizando, a começar por documentos oficiais e na designação de instituições públicas, a expressão género em substituição de sexo (igualdade de género, em vez de igualdade entre homem e mulher), tal como a expressão famílias em vez de família, ou parentalidade em vez de paternidade maternidade. Muitas pessoas passam a adotar estas expressões por hábito ou moda, sem se aperceberem da sua conotação ideológica.

A «ideologia do género» é uma gigantesca anormalidade. Ponto. 

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